Antes era
Organização da Unidade Africana (OUA), mais tarde, dia de hoje, ficou assim: UA
(União Africana, em inglês, African Union), para aproximar-se da sigla dos
padrinhos, UE (União Europeia, em inglês, European Union), A União Africana Adulterada.
Na
realidade, essa instituição foi criada em 25 de maio de 1963, pelos grandes
“panafricanistas”, com intuito de se organizar e unir as forças braçais e intelectuais
para se libertar da dominação imperialista, acima de tudo, solucionar todos os
problemas implantados durante séculos da colonização exploratória. Aliás, séculos
de mentiras, intrigas, que continua brotando até a data presente, pilhagens e vandalismos
extremos, etc. Mas, infelizmente, as ideias primárias desses inéditos homens
foram por água abaixo – A União Africana Adulterada.
Certamente
o projeto dos imperialistas se concretizou, os verdadeiros líderes africanos, todos
eles foram mortos, o “último” dentre eles, Kadafi, caiu em 2011, em uma conspiração
denominada Primavera Árabe. Os atuais “líderes” que eles nos deixaram são todos
adulterados. Puras marionetes. Educados e instruídos para aceitarem a ideologia
das parasitas ocidentais como algo mais salutar que se pode imaginar – A União Africana
Adulterada.
O pior de tudo, os auto-proclamados líderes, para
legitimar a tal “marionetagem”, alegam-se paradoxalmente da pobreza. A pobreza
que ninguém consegue explicar. Mas, provavelmente é a pobreza intelectual - A União
Africana Adulterada.
Atualmente,
o maior problema do continente africano se assenta nas manobras remotas: os
africanos se jogam contra os africanos, perseguição desenfreada, inveja, ódio e
o incrível de tudo é a comercialização da pobreza. Sim, a comercialização da
pobreza!!! Ah, sim! Você não sabe como funciona? Então, prossiga-se é fácil
entender a ignorância dos líderes africanos, eles deixam tudo como está para
continuar recebendo as papeladas de euros e dólares, que eles costumam chamar: ajuda
dos “parceiros internacionais.” Ou seja, quanto mais a pobreza, mais as
papeladas, simbolicamente valorizadas, caem, automaticamente, em suas contas,
no exterior – A União Africana Adulterada.
Tal
macaquice se reflete, principalmente, no Mar Mediterrâneo: crianças e jovens;
mulheres e homens; etc. se jogam ou jogados como objetos, nas águas. Óbvio. “O hoje lembra o ontem”. A diferença é
que o hoje é perceptível, no que se refere à escravidão legitimada, apenas por
0,05% dos africanos - A União Africana Adulterada.
Será que
todas essas mazelas e a omissão da UA prejudicariam a “festagem” em nome da
comemoração desse dia? Não. Festejar, nesse dia, é simplesmente um subterfúgio,
uma desabrocha e exposição daquilo que é proveniente da natureza dos jovens
africanos. O africano gosta de... Pois
é, comemorar para quê? Se a União Africana não conseguiu responder 0,01% da
expectativa do povo africano. África Negra em particular - A União Africana Adulterada.
Vinte e
cinco de maio, deveria ser um dia oportuno, para nos manifestar a nossa
indignação, erguer os cartazes à frente das embaixadas, mostrando a insatisfação
que temos. Em vez de nos atolar em desfile de dança, de alcoolização, etc. O
desfile que ridiculariza imperceptivelmente as sofridas crianças e, ao mesmo
tempo, credencia as marionetes dirigentes africanos. Vamos lutar por uma África
justa. Sendo assim, deixe de lamentar contra a mídia internacional, deixe
choramingar e se dirija àquele que está administrando seus bens e,
procuramo-nos afirmar os nossos valores: religiões, músicas, vestimentas,
respeito, cordialidade, etc.
Professor
e escritor, Marcelo Aratum
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