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segunda-feira, 21 de maio de 2012
Comentário do livro: NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA, do escritor guineense, MARCELO ARATUM
O fim do colonialismo português que dominara por séculos o país, marcava os primeiros momentos da independência sobre uma nação que sonhava e se despertava com o sopro da liberdade. Uma tropa de guerrilheiros conhecidos como os Camaradas eram aos olhos do povo guinebissauense os salvadores da pátria, uma vez que declamavam sonoramente em seus ouvidos discursos de mudanças no país.Inicia-se a partir da chegada dos camaradas o “Primeiro Julgamento”, composto por quarenta e quatro capítulos que abordam delinearmente o abuso de autoridade no comando dos camaradas depois de se apossarem do poder.
Nesse momento, surgem novos heróis no cenário político com uma ideologia que tomaria o país a um novo rumo, onde não se pudesse seguir, ou melhor, se acorrentar num pensamento modelo, o pensamento dominador.Um novo sistema de governo sob o qual fluiriam pensamentos diversos em prol do desenvolvimento do país. “Democracia” era a nova linguagem do discurso que soava aos ouvidos de milhares de nativos do pedaço de terra do continente africano, os quais aspiravam uma nova esperança.Dentre os novos pensadores no meio político, desenhava-se um novo protagonista chamado Butcheri. Homem que possuía uma grande bagagem no campo sócio-político-econômico e cultural, letrado e amador da causa em favor dos oprimidos pelo governo ditatorial.Um político que conseguiu seduzir o coração, por exemplo, de um jovem que até então não se deixava influenciar por discursos demagógicos daqueles que ocultavam suas faces sombrias. Di Ocante, desde o primeiro instante, viu em Butcheri um líder nato cujo pensamento ideológico sobrelevava-se a todos os demais que seus ouvidos haviam testemunhado, a tal ponto que se fizera um discípulo.Mas para o jovem a sonhada democracia estava longe de romper-se da esfera imaginária para vir a ser um sistema anti-ditatorial a aprofundar suas raízes nas mentes novas de todos os nativos de coração, sendo políticos ou pensadores críticos, para iniciar uma mudança no país.Povo, na sua visão considerado criaturas irracionais que se acomodavam em seus espaços, mesmos estes não oferecendo condições propícias para as suas sobrevivências. Todavia, este mesmo povo portava conhecimento sobre a democracia a ponto de ter se iludido com discursos inexpressivos quanto à implantação do novo sistema de governar o país. Essa ilusão mais tarde tornou-se para a nação guinebissauense desilusão amarga diante das urnas cuja apuração do resultado para presidente do país foi fraudada por meio de artimanhas diversas. Novamente o país ficava refém de uma máfia considerada a praga da nação em que cada indivíduo nascido e criado nesta terra se asfixiava em seu próprio pensamento, uma vez que este recuava e se isolava diante da censura implacável que calava a mão de ferro quem se manifestasse contra o governo.
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