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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

MARCELO ARATUM

EXPERIÊNCIA COMO ESCRITOR
Para falar da minha experiência como escritor é nada mais que expor as perguntas e as respostas que eu já deparei. Depois da recente publicação da minha primeira obra literária, em dezembro de 2010, fui abordado várias vezes com perguntas difíceis até de responder. Fui sim, muitas vezes abordado, por diferentes pessoas, perguntando, quem é um escritor? Que é um livro? Que é Literatura? Por uma resposta bem simples, é que, escritor é um artista vestido com sua ideologia, sua filosofia e seu momento histórico. É aquele que tem a linguagem como seu principal objeto, ou seja, o escritor usa as palavras para desenhar o mundo em que vive. Em suma, a literatura é uma manifestação artística. Nada mais, ao ler NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA, encontrará, nela a postura minha sobre a realidade e as aspirações guineenses. Assim como, em qualquer outra obra Literária. Repito, escritor é aquele que arquiva, para geração vindoura, a realidade, a qual viveu. É aquele que, às vezes cria, desenha os fatos reais ou não, com as palavras escritas e publicadas.    
         O que diferencia um escritor com o outro?
           Na verdade, cada escritor tem seu estilo de representar o mundo em que viveu. Por exemplo, os pintores procuram representar seu mundo, seu sentimento, sua emoção ou realidade através de seus quadros. Agora, depende como que cada um vai fazer a tal representação. Na obra literária ocorre o mesmo, cada escritor procura representar o mundo do seu estilo, criando personagens de acordo ao perfil do mundo, a que se refere. Voltando à pergunta anterior, que é um livro? Para fins estatísticos, na década de 60, a UNESCO considerou o livro como uma publicação não periódica, que consta de no mínimo 49 páginas, sem contar as capas. Acho que isso era suficiente para que as pessoas saibam discernir o significado verdadeiro de um livro, ou seja, saber diferenciar livro com as outras publicações impressas.  
         Por que publicação não periódica?
            Em vez de pegar revista, como exemplo, vale mais a pena pegar os famosos da mídia, que possuem uma aparência de extrema beleza, não importa se apresentam algum tipo de conhecimento intelectual, mas, a verdade é que, a fama que eles carregam não atravessa o tempo, como um livro. Resumindo, isso se faz que um livro não seja considerado publicação periódica.  
          Livro é um produto industrial?
           Sim, É. Porque é produzido, publicado e vendido. NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA, como as outras obras literárias é um produto industrial. Mas, olhando pela sua essência, como falei cada escritor procura desenhar o espaço, o tempo e o meio, no qual vive. Então, respondo outra vez que ela é mais do que um simples produto. Porque carrega consigo, o principio fundamental de um povo: o valor cultural guineense.
           A VIDA DE ESCRITOR É FACIL?
            Para quem está começando, como é o meu caso, é difícil. Em cada momento tenho que prestar explicações aos leitores sobre o livro. O escritor tem que esperar de tudo, crítica e elogios. O mais difícil para mim, foi no dia do lançamento. Era o dia em que eu estava vivendo os momentos inéditos e emocionais, da minha vida. Os primeiros contatos com a imprensa e pessoas diferentes, com inteligentes perguntas. Mas, tirando isso, não tenho nada para reclamar, porque o meu sonho se concretizou. O sonho de virar um dia escritor. Hoje, a minha alegria se exalta nas sombras das interpretações e discussões sobre o meu livro. Em Luiz Eduardo, município do Estado da Bahia, uma menina, comentou com "amiga" minha, que chegou a sonhar com o meu livro. No outro dia, perguntou se tudo que foi narrado era a realidade. A resposta foi esta: NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA tem caráter realista, que condena e denuncia o que houve de mal na sociedade guineense. Até pode haver alguns desencantos e tristezas, como tem ocorrido, por parte de alguns dos meus conterrâneos, que estão pedindo a censura do livro, com as justificativas pouco sólidas. Como se diz, o conteúdo de um livro traz ao leitor as novas informações, para tanto, aceito ou não, discutido ou refutado continuará sempre conservado nele a estrutura intelectual. Pois, tive a profunda oportunidade de viver diretamente à realidade, na qual abordei.
           COMO ESTÁ A VENDA DO LIVRO?
               Atualmente, não apenas os livros que estão em profunda crise, mas, todas as produções intelectuais impressas estão em crise. Por motivos simples: a pandemia da tecnologia, tendo a mídia como o suporte. Lembre-se, antes, as pessoas sentavam nos ônibus, lendo livros, jornais, revistas, etc.; liam e esperavam atendimento nas repartições públicas ou particulares. Em casa, tinham tempos suficientes para ler os livros. Porém, no cerco fechado pelo capitalismo, tudo vem se transformando. Nos ônibus e, em qualquer repartição de serviço, as pessoas preferem muito mais ouvir as musicas, com Fones de Ouvido do que ler um livro. Em casa, a mídia televisiva, brutalmente os joga no sofá, assistindo à novela, termina novela, a Internet, estupidamente os puxa pela orelha, para navegar no infinito. A única leitura, às vezes, que as pessoas fazem é a leitura pela necessidade ou obrigação: passar num concurso ou, porque professor/a autoriza. Sendo assim, o mundo capitalista agradece. Vendo as pessoas limitadas perambulando pelas ruas da cidade.
DIVULGAÇÃO.
Essa é a grande preocupação: a divulgação. Muito embora, estou desencadeando muito esforço a respeito. Hoje, pode encontrar o meu livro, quase em todas as bibliotecas universitárias, principalmente da Universidade Federal e da PUC-GO (Pontifícia Universidade Católica de Goiás); também, nas livrarias da cidade e no SITE, http://www.geledes.org.br/
patrimonio-cultural/litera
rio-cientifico/160-literatura/10096-noite-das-lagrimas-em-africa Já dei algumas entrevistas pela televisão, rádio e nos outros meios de comunicação, graças ao esforço da Neuza, de ASPIR, e de Assessor Especial do prefeito, José Eduardo da Silva Batista. Por conseguinte, afirmo que foi uma experiência nova e difícil para ser encarada. É questionamento, crítica, explicações ao leitor, divulgação, assim por diante. Mas, tem um significado muito importante para mim: o sonho concretizado, que perdurará para a história.
http://www.youtube.com/watch?v=7geyswQ1KXI

Marcelo Aratum
aratum22@yahoo.com.br

NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA

                 Noite das Lágrimas em África, a primeira obra literária de Marcelo Aratum, guineense, atualmente morando no Brasil, no Estado de Goiás, Goiânia. Em 2002, ARATUM chegou ao Brasil, para cursar Letras: Português / Inglês, pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC-GO, por intermédio do Convênio Estudantil. Em 2005, graduou-se. Dois anos depois, especializou-se em Docência Universitária, Pela mesma instituição universitária. Hoje, professor de Artes e Língua Inglesa.
                Nesta sua obra, tendo a personagem central, uma mulher, chamada Nha Dona Badjudessa, que era uma analfabeta e, também era uma corajosa mãe. Na época, ela questionava, desafiava, denunciava a realidade amarga, na qual vivia. Na verdade, ela pretendia contar ao mundo algo que não foi contado por ninguém até então. Pela reflexão de muitos leitores, o livro, em si, traria um forte conflito e debate sobre a realidade guineense. Mas que realidade era essa? A Badjudessa não se cansava de brigar com o mundo feito pelo machismo. Mostrava sempre com o grito de que a mulher não era feita apenas para gerar filhos, mas, sim, de participar ativamente na transformação social e no bem-estar da cidade. Ela tinha a ciência de que sua luta, na época dos generais, era sinônimo de suicídio. Mas, mesmo assim, nunca caiu de joelhos aos pés dos monstros, para declamar a inferioridade. Alguém já se perguntou o verdadeiro objetivo dessa mulher analfabeta que se rebelou contra tudo e tudo que se podia imaginar? Ninguém. Ninguém conseguia explicar certas loucuras sua. Contudo, a finalidade dela era resgatar o valor da cidade, aniquilar o espírito egoísta e individual dos generais. Badjudessa se firmava a denunciar o mal que ninguém queria assumir a responsabilidade de contar ao mundo de então, de hoje e de amanhã. Agora, se tudo isso era objetivo dessa analfabeta pobre, por que atacava tudo: a religião nacional e estrangeira, a sociedade guineense, os políticos, os militares, a imprensa, o poder judicial, o ocidente, os funcionários públicos, sobre tudo, a Educação e a Saúde? Por que ela atacava até si mesma? Então, foi por isso, dessa luta audaciosa e desenfreada, assim digo, que a levou a perder a guarda das filhas? Foi por causa de sua intensa labutação contra a realidade amarga de seu tempo, que provocou várias revoltas, inclusive à perda da presidência do Presidente João de Carvalho e à "morte" do General Bruto Coração de Leão? Tudo bem, conscientize-se! A Dona Badjudessa nunca se posicionava para fazer brotar o mal na cidade, pelo contrário. Ela, apenas se levantava contra os generais, ou seja, das situações desumanas da época.
          Também, não se esqueça, em decorrer de sua loucura, transbordava suas lamúrias, desenhando os valores que o país tinha: dança, as canções emocionantes, vestimentas, comida, cerimônia religiosa, etc. Era assim, ao longo da narração, nunca deixou de fora os verdadeiros valores culturais, que refletia de modo geral, o rosto da África Negra e da Guiné-Bissau em particular. Lendo a NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA terá a oportunidade de conhecer reflexivamente os verdadeiros valores da Guiné-Bissau.
              Lembre-se, Noite das Lágrimas em África sempre vai continuar oxigenar a sua mente e ampliar seu pensamento autêntico sobre o continente africano. Segundo dizem, a leitura literária é a viagem que o leitor faz ao passado de um povo. Então, lendo a NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA significa que você está andando nas ruas da cidade Bissau, presenciando ou vivenciando de perto a realidade que nunca teve a oportunidade de viver. Ainda, vai-te possibilitar a refletir sobre si mesmo e sobre...

SUMÁRIO DO LIVRO

O livro está dividido em três momentos:  
  • Primeiro Julgamento, 
  • Segundo Julgamento e,
  • Julgamento Final. 
Antes dessas etapas narrativas, a narradora antecipou com esta:
MOMENTOS DE LEMBRANÇA E DE REFLEXÃO
*
Em que narrou o que havia ocorrido com ela nos momentos conjugais sob as amargas. NHA DONA BADJUDESSA resolveu separar-se do marido, que era alcoólatra, mas, nunca deu certo. Também, nesse momento, contou a história de uma mulher, a CURANDEIRA TIA N’TAPHA. Como ela salvava a vida das crianças na cidade. Mais tarde, Badjudessa se mudou com os filhos para a outra cidade, fugindo dos problemas que atormentavam a população.

PRIMEIRO JULGAMENTO
*
Narrou acontecimento inédito na vida dos bissaus, A CHEGADA DOS CAMARADAS. Ela tão eufórica, achava que tudo que era lastimável antes dessa chegada ficaria pela história, mas, decepcionou-se. Assistiu atrocidade que nunca tinha visto antes. Inicialmente chamava os camaradas de “irmãos de sangue”. E, no final, apenas as lágrimas. Ela, também fez as duras críticas à sociedade guinebissauense, às religiões vigentes, às injustiças, como procedia a relacionamento com os ocidentais, claro, ao governo, na pessoa do GENERAL BRUTO CORAÇÃO DE LEÃO, seu principal alvo.
A SAIA SIMBÓLICA é o momento que ela procurava exibir os costumes dos guinebissauenses: dança, música, religiosidade, trajes, tradição, assim por diante.

SEGUNDO JULGAMENTO

*              A CHEGA DOS CHARLATÕES é a outra novidade que se exaltou aos olhos da narradora. Nha Dona Badjudessa, de novo se alegrou bastante a essa chegada, no aeroporto internacional da Guiné-Bissau. Sim, era a outra expectativa de vida. Não sobrou uma só pessoa que não se contetava com os CHARLATÕES. Mas, no final de tudo, apenas as lágrimas.

JULGAMENTO FINAL
A GUERRA DE ONZE MESES

*                     Como se viu acima, as somas das mágoas se resultaram nesta: A GUERRA DE ONZE MESES. A narradora explicou com detalhes como que a sociedade, a comunidade internacional, a religião, principalmente os jovens reagiram a esse conflito armado. O conflito que mudou a história da Guiné-Bissau.

 LOCAIS DE VENDA
Locais de Venda: Livraria Vozes Rua 3, 291 - Centro Goiânia-Go Livraria PUC Goiás, 5ª Av. N. 722, Qd-71 St. L. Universitário - Goiânia-Go - CEP: 74.605-040. Livraria MF Livros, Rua 21, nº53 esq. c/Rua 3 Centro, Goiânia - Go; CEP: 74030-070 Livrarias da Universidade Federal de Goiás, principalmente no Campus Samambaia (Campus II) Livraria: Armazem dos livros, Avenida Goiás Livraria Cultura, Anápolis, (062) 3321-0176 (RS COMÉRCIO DE DISCOS LTDA) Luminária Livraria e Cafeteria, Anápolis (Facebook) Valor: 50, 00 reais Contato: aratum22@yahoo.com.br CV - http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4243731E7 
Marcelo Aratum
                              BIOGRAFIA


Marcelo José Mendes Aratum nasceu em Bissau, Guiné-Bissau, 14 de julho 1974. Filho de pais camponeses, Cecília Mendes, da etnia mandjaco e de José Mendes Aratum, Pepel. Mendes Aratum é o único filho homem, na parte da mãe, dentre cinco irmãs Isabel, Sábado, Laurinda, Deodata (Mana) e Goia Aratum. Com dois anos, devido à doença do tio materno, em Caió, Aratum deixou Bissau, com a família, para viver na cidade de Cacheu, onde iniciou seu estudo primário e, nela, viveu toda a sua infância e juventude. Em 1983, após os primeiros estudos primários (quarta série), Mendes Aratum se transferiu para Canchungo, cidade próxima, para continuar seus estudos. Em 1988 a 1989, Aratum foi obrigado abandonar o estudo, para apoiar a mãe na construção da casa. No mesmo ano, 1989, foi levado a participar, na terra natal da mãe, em Caió, no evento cultural que acontece de dez em dez anos. Em 1990, à procura do estudo, ele seguiu-se para Bissau, mas, só se matriculou, no ano seguinte, devido à burocracia do Liceu Samora Moisés Machel. Em 1995, concluiu a décima-primeira-classe (Ensino Médio, no caso), no liceu Agostinho Neto. Um ano depois, fez-se professor de matemática na escola “Amizade Guiné-Bissau / Suécia” (Peré). Em 1997, começou cursar a “electrotecnia” no SITEC, a maior Empresa de Informática do país. Nela, também, trabalhou como instrutor no Cyber-Café. Marcelo Aratum interrompeu suas atividades, quando explodiu o conflito político-militar, em junho de 1998. Era nesse mesmo conflito, que ele perdeu a mãe e sem falar do pai que havia morrido havia doze anos. Em 2002, conseguiu a bolsa de Estudo para o Brasil, em Goiânia, cidade, na qual, teve seu primeiro querido filho, Nanito Soares Aratum. Em 2005, graduou-se em Letras, pela Universidade Católica de Goiás. Ainda estudante, escrevendo esta sua primeira obra e lecionando ao mesmo tempo, nos colégios: Língua Portuguesa, Inglesa e suas respectivas Literaturas. Em 2007, concluiu a sua Pós-Graduação em Docência Universitária, pela mesma instituição universitária. Publicou vários artigos Guiné-Bissau, A República Sequestrada; Palco de Manobras; Carta de Reflexão; Não Intelectualismo Executivo, etc. Atualmente, exercendo diversas funções e, ao mesmo tempo, professorando.

Marcelo Aratum

EDUCAÇÃO E A LEITURA

A maratona que todos nós fomos impostos pelo mundo capitalista e seus recursos tecnológicos, abalou fortemente as instituições educacionais: a família, a sociedade, o trabalho, a escola, as instituições religiosas entre outros. Essas instituições vêem perdendo seu princípio fundamental, que é formar cidadão crítico, reflexivo e criativo. Nesse abalo sísmico que está acontecendo na rede educacional, fez com que a tecnologia, vírus letais da educação, nos transforma num simples produtos. Mas, pelo equivoco, achamo-nos um ser autônimo, que age pela razão. Deveria ser assim, aprender agir com racionalidade.
O homem era o produto da sociedade, inegável isso. Mas, hoje, o homem é produto da mídia, que faz com ele, como bem entender. O exemplo disso está no consumo exacerbado que fazemos todos os dias sem necessidade. Mas, fazemos por simples competição: maratona. Quem não consegue meios para obter o novo produto, que a mídia nos seduz a comprar, procura outro jeito. Caso for jovem que possui a necessidade, ou seja, o desejo de adquirir a nova tecnologia, cobra dos pais e, os pais por sua vez, entram em desespero para acudir o desejo do filho. Isso não ocorre apenas do filho para os pais, mas, maioria das vezes, o conflito se centra, nos próprios casais, levando-os, maioria das vezes, à separação indesejável.
É dessa forma que uma das partes básicas da educação da pós-modernidade se desestrutura: a família. E a escola, como uma instituição educacional formal, acaba por pagar as contas que nem origem sabe, quando não consegue fazer a manutenção de um dos membros da família desestruturada pela força do consumo. E, vem sendo atribuinda toda a culpabilidade pela desordem familiar e social. Esquecendo que, a educação formal internamente ensina ou orienta seu educando a caminhar de um jeito e a mídia ensina ou orienta do outro, com seus programas sedutores, mostrando jovens fumando maconha, bêbados, violentos, assim por diante. Poder da mídia está bem evidente com o jogador Neymar. Quem pode impedir os jovens a não fazer corte igualzinho a dele? Concluindo, o consumo sem a necessidade (comprando celular porque é o novo lançamento, colega tem e eu não), tendo a mídia como suporte disso é o principal causa na desestabilização da Educação em si.
Para fugirmos dessa catástrofe, que nos dissemina principalmente os nossos jovens, a família e a escola devemos procurar a pensar, como planejar a vida estudantil dos nossos alunos. Caso contrário, nunca encontrará o tempo suficiente para se dedicar ao estudo. Lembrando que isso deve ser feito desde seus primeiros anos escolares. Planejamento de aluno significa dividir o tempo, alternando as matérias antes de o estudo se tornar cansativo.
Pais e professores devem sempre estimular o aluno a ter hábito à leitura. Isso proporciona nele, o prazer ao estudo continuado, estimula a reflexão, exercita o raciocínio, provoca a imaginação, treina a concentração e leva o aluno a escrever bem. Leia o trecho abaixo de um homem, que deixou bilhete aos seus funcionários e, veja como que a falta da leitura causa prejuízo
“Hoje, eu quero todas as portas da loja serradas às 18h.”Foi prontamente atendido. No fim da tarde, todas as portas estavam pela metade. (Sérgio Nogueira).
O prejuízo foi causado por ausência da leitura. Por pequeno detalhe, a porta do comércio foi SERRADA, em vez de ser CERRADA. O mais risonho é esta outra. O novo funcionário, que substituiu o antigo, mas, concomitantemente perdeu o emprego por falta da leitura. Veja de novo:
Um colega de trabalho é demitido porque cometeu uma infinidade de erros. E o outro é designado para assumir o lugar, e no seu primeiro relatório escreve: “RATIFICO todos os erros do meu antigo companheiro”. Sabe o que aconteceu? É isso mesmo: ele foi “pra rua” , demitido também.(Sérgio Nogueira)
Pois é, em vez de RETIFICAR que significa corrigir, consertar, escreveu RATIFICAR que significa confirmar, comprovar. Se os dois tivessem hábitos à leitura jamais cairiam nos prejuízos.
Longos períodos à frente da televisão, com exceção das TVs Educativas, tornam o jovem preso fácil de programas de poderoso envolvimento, voltado exclusivamente ao consumo e muitos erros graves.
Leitura tem um poder imagináveis, faz com que você consegue viver o passado e culturas longínquas. É poderosa arma contra a ignorância e contra o consumo desnecessário.
Concluindo, crie o prazer à leitura.a educação deve preparar o aluno, com a visão crítica ao meio, no qual vive. Para tanto, a leitura por prazer é o principal suporte. Até porque, quem lê por prazer investe no seu desenvolvimento como pessoa humana e se torna pessoa mais tolerante às diversidades.
Marcelo Aratum
 
UM HOMEM E SUA ESTÓRIA
Sempre aparecem na história humana os gênios.
Os gênios que, às vezes, o tempo come ao longo da caminhada.
Uns são ignorados pela própria humanidade,
Por motivo: político, religioso, cultural, assim vai...
Sempre aparecem na história humana os gênios.
Os gênios que falam do sofrimento e lutam por ele.
Os gênios que choram quando pisam nas lágrimas das crianças.
As crianças famintas nas ruas pedindo esmola.
Sempre aparecem na história humana os gênios.
Os gênios que não são gênios, mas, são as somas
Que se resumem em um: Luis Inácio Lula da Silva.
A alma da humanidade e sorriso das crianças.
Sempre aparecem na história humana os gênios.
Os gênios não precisam estudar para fazer,
Mas, um homem comum precisa estudar
A toda sua vida o pensamento de um gênio.
***
Luis Inácio Lula da Silva
Filho do sonho
Sonho à realidade
Marcelo Aratum
Cidadão guineense apresenta-se no Tribunal de Loures por conduzir com carta da Guiné-Bissau
Não sei por que gostamos tanto de desviar o foco do problema. Está bem evidente que nenhum guineense deve conduzir, em Portugal, com a carteira de motorista guineense. E, Samba Seidi não foi preso por suspeita de ter documento guineense falsificado como dizem alguns, até porque isso não importa ao governo português a fazer tal fiscalização.
Outra coisa, o governo português recusa a aceitar a carteira de motorista nossa não porque existem no nosso país às diversas irregularidades, já que isso acontece em qualquer país do mundo: no Brasil, em Portugal, na Angola, França, Senegal, etc. O que está atrás disso é o valor. O valor que a Guiné-Bissau representa ao povo português. Agora, temos que curar esta nossa “doença” que dissemina todos os dias a nossa mente. Quando acontece um algo com um guineense ou país, de forma geral devemo-nos defender, para depois atacamo-nos. Guiné-Bissau tem que se defender como os outros países fazem e, não virar as armas contra nós mesmos. Repito, o guineense foi preso porque não pode usar a carteira de motorista guineense para se dirigir.
Marcelo Aratum

ARROGÂNCIA PERPÉTUA NO PAÍS ONDE REINA O MEDO
Na Guiné-Bissau, a esperança da sociedade sobre a justiça se murchou há muito tempo. Na verdade, secou-se. Qualquer faísca, pega fogo. Fogo que nenhum guineense esquecerá, caso sobrasse alguém. Eu não estou falando nada. Absolutamente nada. É a realidade que você, ele e eu estamos vivendo na pele. No país, chamado Guiné-Bissau, ninguém sabe quem manda em quem. Só se sabe que existem, naquele país, apenas as formalidades: presidente da república, general das forças armadas, presidente do tribunal, assim por diante. Mas quem... 
É desse jeito, há longas décadas, é conferência é congresso é comício, mas nada se resolve. Apenas no papel, na teoria. Assim sendo, tenho isso para você - 
Conselho número um: Vamos congelar a nossa arrogância de "todo-poderoso" e pensar no outro;
dois: em nenhum momento da história da humanidade o homem negro tem crédito perante o homem branco. Por isso, nos chama de "macacos". Você, mais que ninguém, sabe o sentido dessa metáfora: o macaco é o animal aparentemente humano, mas, irracional. Ou seja, não planeja o futuro e a única solução de qualquer problema é na base da brutalidade;
três: não adianta olhar todos os dias para o céu, que os seus tataravós olhavam há muitos séculos, mas, tudo contínua na merda. Nele, apenas existem as nuvens e mais nada;
quatro: o mundo, antes de oferecer qualquer ajuda, senta-se à mesa, fazendo sarcasmo conosco, com esta expressão: oferta para as crianças pobre da África Negra. Depois de tudo isso, exaltamo-nos sem vergonha, exibindo-nos de intelectuais;
quinto: Pense na Guiné-Bissau, proteja a Guiné-Bissau, invista no desenvolvimento da Guiné-Bissau. Mas, tudo isso está em uma educação de qualidade. Caso contrário, no futuro, que não é muito longe, será uma catástrofe sem precedente na história do país do medo. É medo do inferno, que nunca existe. É medo dos feiticeiros que nunca existem. É medo dos demônios, isso sim, existem: é você é ele sou eu, o ser humano em geral. Aquele que nunca pensa bem do outro, no crescimento do outro. O invejoso. Só que, as religiões sabem muito bem disso, mas, manipulam e permanecem enraizando implicitamente na cabeça dos pobres que o demônio é algo invisível, literalmente falando. Fique espero e reflita. O mundo acordou, acorda-se também.

Professor e escritor, Marcelo Aratum 
aratum22@yahoo.com.br
 
UM POUCO... É O SUFICIENTE PARA UMA MANIPULAÇÃO DESASTROSA?
A princípio, achava-se que tudo começaria assim: “em racionalidade”. Mas, não aconteceu o esperado.
Após a turbulenta guerra armada, em 1974, contra os exploradores portugueses, os guineenses saíram pelas ruas da Guiné-Bissau, exaltando-se de alegria, gritando de um lado para o outro, a palavra Independência, que significa LIBERDADE contra o domínio estrangeiro, ou seja, de ter um Estado autônimo. Porém, o tempo vem se passando, passava consigo as expectativas populares. A independência que era a loucura da época se transformou em dependência e a liberdade em submissão, assim por diante. Os guineenses, em suas tocas, assim, posso dizer, assistindo às valentias dos mais fortes contra os “fracos”: à tortura psicológica, perseguição aos opositores, à tortura corporal à luz do dia, assim por diante.
Na época, vendo os jovens chorando, no meio da rua, aos olhos do povo, sob a brutalidade da força de segurança do "Estado", por terem expressado algo que não lhes agradava; e, sem falar da imensa corrupção, vandalismo e malandragem às coisas públicas, que se transformou mais tarde como o normal, ou seja, uma aculturação viciada. Lembrando ainda, a crítica ao governo, na época da AK-47, era vista como um atentado contra a soberania do Estado, tendo a punição era a morte ou à fuga para o exterior, procurando exílio. A justiça existia simplesmente na expressão, ou na imaginação da sociedade de então. Às vezes, a justiça agia apenas nas pequenas causas, que não tinham ligação nenhuma com os potentados.
Os guineenses viviam numa amargura absoluta, independentemente a falta de liberdade de expressão que não tinha, também, assistiam numa condição desumana: fome, estradas esburacadas, escuridão, alienação da consciência, escolas e hospitais precários - muito embora, a escola ninguém não pagava diretamente nada. Diferentemente hoje, os pais lutam dia e noite para o sustento da casa e, ao mesmo tempo bancar o dever do Estado.
Em 1990, de novo brotou a outra expectativa popular, quando o país assinou as papeladas de que viveria em DEMOCRACIA. Assim começou a outra demência dos guineenses, o sorriso de alegria se flutuou e se espalhou por todo canto do país. O mais incrível, quando começaram a desembarcar, no aeroporto Bissalanca, os políticos e alguns intelectuais. Outra vez, tempo vem se passando, passava consigo, as expectativas populares. Como de esperar, o governo de então, estratégico em montar as ciladas, se infiltrava nos partidos da oposição, levando-os a desencadear, entre si a constante briga. Tal briga e desentendimento político se somou com a desordem anterior: corrupção, perseguição, ódio, acabou a se resultar neste: a guerra de 07 de junho de 1998 (dito: conflito político-militar).
Depois do conflito armado, na cidade, explodiu a outra expectativa popular, antigo regime caiu, os partidos da oposição chegaram ao poder. O tempo passava, a expectativa popular diminuía, até atingiu o ponto zero. E, o mistério político e partidário se refloresceu, resultou-se na queda do então recém-proclamado governo. O antigo "regime" voltou de novo ao trono, procurando a se reconstituir, mas, infelizmente ou felizmente não deu certo, como era previsto em seu projeto.
Agora, levando tudo isso em conta, dir-se-ia que este atual governo não está fazendo nenhum milagre, simplesmente o país está vivendo o mínimo que não conseguia viver há muitos séculos. Resumindo, o governo está fazendo o básico que os outros governos não conseguiam fazer. Até porque, alguns desses governos que já administraram o bem público, um dos membros deste governo vigente faziam direta ou indiretamente a parte. Sendo assim, não devemo-nos deixar que sejamos seqüestrados, por razão da nossa euforia ao governo. Esquecendo que, neste momento, o governo que administra o bem-público, está nas mãos dos COMERCIANTES. E, os comerciantes sabem mais que ninguém esperar o lucro. Claro, é o objetivo fundamental deles. Já parou para pensar, um país que tem PIB de US$1.167 bilhões por ano, na mão dos comerciantes, não é nada difícil aplicar US$ 167 milhões ou menos, na comida e, outros, nos postes de luz e nos cemafros. Acho que isso é o bastante para acalantar a boca de um povo esfomeado pelo progresso. E um bilhão que se resta? Fica como lucro? Repito, não devemos deixar que a euforia seqüestre a nossa consciência.
Não é por acaso que eles instituíram a lei de que candidata-se ao cargo do Presidente da República, apenas quem tem muito dinheiro, ou seja, milhões de Franco CFA. Sem preocupar a sensibilizar e ouvir a população sobre o assunto, isto é, marcar um plebiscito, para que o povo guineense decida o destino democrático do país. É muito perigoso que uma pessoa ou grupinho das pessoas decidam as questões tão essências e relevantes de uma nação. Alguém diria quem instituiu tal lei é o próprio representante do povo, eleito pelo povo democraticamente e, para tanto, não precisasse ouvi-lo. Se esse é a justificativa, por minha vez, diria que é bom ser representante do povo, já que podemos fazer em coro o que nos bem entender.
Na verdade, não é bem assim, a forma que muitas pessoas ou políticos guineenses interpretam a democracia. Devemos entender que dentro da democracia, existe momentos especiais e essenciais, em que o povo é chamado para decidir diretamente seu destino, através de um plebiscito ou referendo. Mas, na Guiné-Bissau esses dois termos foram engolidos pelos interesses particulares. Visando de que, candidata apenas quem tem milhões no banco, e quem não tem se transforma simplesmente em produto de voto. Violando assim direito que todo e qualquer cidadão tem no seu país.
Nada explica a proibição de um cidadão a concorrer a cargo do seu país. Podem nascer, em cada eleição, dezenas e dezenas dos candidatos, porém, devem ser levados em conta que estão usufruindo dos seus direitos. Alguém diria que o país não tem dinheiro para sustentar as súcias dos candidatos. Outra vez, eu diria o mesmo. Mas, lembrando que, o Estado não é obrigado aumentar a fatia, quando aumenta número dos candidatos nas eleições, mas, sim, é obrigado assegurar o direito que cada um tem. Porém, a punição monetária não deve ser aceita pela sociedade intelectual guineense. Até porque, quem tem a disponibilidade de angariar milhões e milhões para se candidatar são eles e seus familiares. São eles que manipulam coisas nossas. Para tanto, devem procurar outro método, democraticamente justo, que beneficia tanto os "ricos" quanto os filhos dos camponeses.
Concluindo. Creio que ninguém vai achar que estou contra o governo em exercício, até porque não tenho motivo algum para isso. Jamais querendo derrubar, com as palavras, o governo, mas, sim, vigiá-lo. Não devemo-nos deixar ser induzidos a cair em uma tentação de querer exterminar os nossos direitos, aliás dos partidos políticos, em particular, as principais fontes para a sustentação da democracia, muito embora nada discutem em benefício da população.
Os partidos da oposição devem ser aceitos, seja qual for o perfil que nos oferecem. Até porque este atual governo, guiado por Cadogo, seu bom progresso está diretamente ligado à existência e à influência dos partidos da oposição. Caso contrário, o país nunca faria algo de bom se não existissem os opositores. Repito os partidos políticos, independentemente da visão que temos a eles, têm um papel preponderante no processo da democratização e do desenvolvimento da Guiné-Bissau. A oposição que eles fazem ao governo deveria ser aceita, seja qual for. O governo precisa de opositores, para saber que existe alguém, no lado de fora, esperando por ele. Por isso, devemos sempre proteger os nossos políticos, equilibrar voto na época das eleições, não entregar a nação a um único partido. Só assim, venceremos com a dignidade os novos desafios.
Marcelo Aratum
A MORTE DE UM JOVEM E AS LÁGRIMAS DE UMA FAMÍLIA
Não é surpreendente, mas é lamentável. E, é surpreendente e lamentável para aqueles que receberão o corpo morto. O corpo de Tony da Silva, guineense que foi morto barbaramente pelos policiais, no Mato Grosso. Eram os covardes, para mostrar ainda mais a covardia, eles o acusaram: que tem a passagem pela polícia, que é consumista de entorpecente e mais outras infundadas acusações pela mídia. Como se fosse quem tem a passagem pela polícia ou consome entorpecente não tem direito à vida. Sempre é o discurso que acostumamos a ouvir, morre filho de pobre são estampadas, nos nossos ouvidos estas e mais outras mentiras, para desviar a nossa atenção sobre o verdadeiro fato. Este rapaz, que teria muito a oferecer à família e o país de forma geral, não merece tudo isso: a culpabilidade. Mas, precisa que alguém se levante que o país se levante por meio de seus representantes aqui no Brasil questionar a morte deste brilhante jovem guineense. Quem não se lembra do caso de Jean Charles de Menezes, em Londres, 22 de julho de 2005, que foi morto por engano pela SO19 (unidade armada da Scotland Yard, dentro de um trem do metrô). Esses fatos ocorreram duas semanas após os atentados de 7 de julho, quando uma série de explosões atingiu o sistema de transporte público de Londres, e 56 pessoas morreram. O governo britânico poderia dizer que os policiais se agiram em defesa da nação. Mas, não foi isso que aconteceu, lembrando que os familiares de Charles de Menezes foram deslocados a Londres e o governo britânico, por intermédio da pressão do governo brasileiro, concedeu a indenização aos familiares. Convém ainda à memória, o incêndio que ocorreu no dia 29 de Março de 2007, na CEU (Casa dos Estudantes Universitários), em Brasília, contra os guineenses. Aconteceu alguma coisa contra os assassinos? E agora, vai virar a rotina? Ou seja, quando acontece uma irracionalidade dessa tamanha, em vez de lutar contra tal barbárie, vem as culpas e culpas contra a vítima. Já passou à hora, gente. Quando um guineense cai, os que estão em pé devem questionar o porquê da queda e cobrar inteligentemente os infratores.
Marcelo Aratum
 
DIA DA CRIANÇA


Assim dizem, mas, assim não é. Simplesmente é a maior hipocrisia que o mundo já assistiu e está assistindo. A hipocrisia estampada descaradamente pela dita Organização das Nações Unidas: que todas as crianças têm direito de nascer, crescer sadia e normalmente, com liberdade e dignidade; direito de alimentação adequada; direito a uma habitação digna com todos os requisitos de higiene e conforto; direito ao lazer, isto é, a brincar, passear, praticar esportes; direito à assistência médica, mesmo antes do nascimento, por meio de cuidados com a mãe, etc. Sem contar com outros direitos não mencionados. Mas, não seria melhor dizer “certas crianças têm direito a tudo, em vez desta hipocrisia: todas as crianças.” Se existe coisa mais lastimável de um homem, não pode ser a outra, a não ser a esta: viver num mundo governado pelas hipocrítas. Agora pergunto: estas crianças não são iguais as outras? Claro que não são. E aquela deitada, esfomeada ou andando esfarrapadamente pelas ruas da cidade não é criança também? Será que neste dia haverá uma crítica severa a respeito, ou simplesmente, mostrando a doação efêmera que elas estarão recebendo? Seja assim, a hipocrisia neste mundo nunca vai deixar de existir. Somos hipócritas e morreremos assim: na hipocrisia. As crianças passando fome somente no discurso, escrito acima. Vem a outra pergunta: existe CRIME CONTRA A HUMANIDADE mais que o sofrimento de crianças? Haha sim! É quando o interesse dos maiores hipócritas estão sendo ameaçado. Aí vêm com discursos açucarados, em nome das sofridas crianças, para se defender. Voltando para as crianças somalis em particular. Infelizmente estão vivendo nesta situação imposta pela brutalidade dos covardes. Ali, morrem imagináveis números de crianças. São mortas, porque seus recursos naturais são arrancados sem piedade para sustentar as crianças dos países fortes econômica e militarmente. São mortas de fome, porque os “lideres” delas são colocados, entre si, em confrontos sangrentos. São mortas, porque estamos em silêncio. E, pela ignorância nossa, aceitamos de forma crua de que são crianças pobres, vivendo no país mais pobre do mundo. MENTIRA. Simplesmente é a pobreza criada, para desviar a nossa atenção sobre a verdadeira realidade. É um absurdo, vendo essas crianças sofrendo desta forma e ninguém toma as providências. A não ser enviar remédios, comida, roupa e a benção de Deus. Isso não é o bastante. Há décadas que elas estão recebendo tudo isso, mas, nada se resolve, pelo contrário, a situação está cada vez mais piorando. Alguém tem que pôr fim a esse conflito pretensioso. E esse alguém, somos nós. Pressionar a União Africana, para tomar as medidas severas contra qualquer instituição externa ou interna que está sustentando a guerra, para tirar proveito. Pergunto-me, o que estas crianças fazem de errado, para viver toda sua vida de infância nesta situação durante trinta anos de conflito? Enquanto nos outros países, nasce o conflito, no dia seguinte é saneado. Por que tudo deve ser resolvido ao bel-prazer destes potentados? A situação viva é a d’Angola. Dançaram nela como lhes apetecem e, depois de saciar-se, puseram fim ao conflito. Hoje, tudo está certo naquele país, ou seja, porque Eduardo dos Santos está agindo sob interesse deles. No dia que ele começar virar as costas, vem este: ele é ditador, ficou no poder durante trinta e dois anos, colocava na prisão quem ele queria colocar, não permitia nenhuma manifestação popular, assim por diante. O caso bem evidente é do Muammar Kadafi. Ontem era um presidente perfeito, hoje demonizado. Sabe por quê? Então, é desse jeito que a África Negra tem que continuar a viver? Agora, por favor, vamos gritar com toda a voz em prol das crianças do mundo inteiro e das Somália em particular.
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Marcelo Aratum 
 
MUNDO INVISIVEL
Esta é uma criança somali, na África. Ela nasce e vive a vida toda sob uma terrível guerra armada, ambiciosa, imposta pelos mais fortes – o ocidente. Veja só, depois que explodiu conflito armado dos rebeldes contra o governo da Somália, a partir daí, este perdeu o controlo do país. Os rebeldes que pretendem chegar ao poder a qualquer custo, conspirados pelas potências estrangeiras, principalmente dos europeus, que se fingem sempre de inocente aos problemas africanos. Geralmente manipulam certos lideres negros influentes, para criar a instabilidade no país, depois eles mesmos se posicionam como salvador da pátria. Com isso, deixando milhões das crianças de carne e osso. As crianças que valem simplesmente ao olho universal, como o produto de diversão às outras crianças, ou exposições nas escolinhas e, até nas universidades. Estas crianças são invisíveis a nós, mas, sabemos mais que ninguém o que está acontecendo em cada hora neste país, que ontem era rico e hoje esmagado pelo egoísmo e pela loucura dos mais fortes. Atualmente, única coisa que temos para essas crianças é a piedade: coitadas! Que horrível esta situação! Que Deus as abençoe! As lamentações que não passam de uma hipocrisia eterna. Acima disso, nada mais que uma insinuação aos mais preconceituosos, que continuem vendo um homem negro como um nada. Um nada que não oferece nada à humanidade. Digo, seria milagre se ocorresse tal oferta, por parte deste mundo invisível e cheio de vandalismo. Ainda, continuaria dizendo o que está acontecendo com as crianças somalis é puramente CRIME CONTRA A HUMANIDADE. O crime que as próprias Nações Unidas estão cometendo, pela sua conivência à situação.
O mundo em que estas crianças somalis estão submetidas a viver está além das doações feitas pelas celebridades, ou outras entidades semelhantes. O preocupante para elas seria o fim da guerra irracional que abalou o país. As doações promovidas – esmolas – nunca são nem serão a solução para elas. E, tenho a plena certeza, no dia que começamos a se preocupar, a situação catastrófica restabelecerá. Será que a França, EUA, Inglaterra, dito a força de segurança internacional, são tão francos à resolução deste problema? Por que o problema de Iraque, Líbia, Costa de Marfim e dos outros países são resolvidos com a facilidade e rapidez? Há algum segredo por trás disso? A resposta é simples, o ocidente nunca importa com o problema social de nenhum povo. Apenas querem no poder, os governantes que lhes servem e, ponto final. Mas, às vezes, se esconde em tais problemas, para justificar seus interesses. Ataque à Líbia é bem evidente, dizendo que era ditador. Ataque a Iraque foi a mesma justificação e, apimentada por falso argumento contra Saddam Hussein, que foi morto na forca. E, Laurent Gbagbo? Você acha se ele tivesse uma relação familiar com o ocidente, seria deposto? Não. Nunca seria. É lamentável vendo o mundo limitado satisfeitos com tal espetáculo dos poderosos. Por cima disso, alegando de que, o ocidente é a salvação da humanidade. Mas, quem são as pessoas que constituem ONU? Agora, falta você pensar e refletir. Porque a colonização de hoje é bem mais perigosa do que a do ontem.
Escritor, Marcelo Aratum
 
UM SONHO SE TRANSFORMA EM REALIDADE: KADHAFI MORTO
É triste e lamentável. Ainda quando ouvimos uma das vozes daqueles que se acham o criador do Universo, afirmando que o sonho foi concretizado, que um dos ditadores do mundo, em vez da África, foi morto. Tudo bem. Fizeram festa, trocaram telefone, espalhando sorriso em cada voz que expeliram pelo microfone. Enquanto no outro lado, os familiares desse homem chorando de angústia e dor inesquecível. Mas, Por que estou falando dos familiares? Esquecendo-me que eles estão sendo, perseguidos também, com intuito de fazer limpeza geral.
Barack Obama, indiretamente afirmou que Kadhafi era teimoso, porque se fizesse como os outros ditadores da África, entregar toda economia do país em suas mãos, ele morreria naturalmente no poder. É verdade, os ditadores africanos, que a mídia nem fala os nomes, ou se falar, fala superficialmente, são um dos maiores pestes que o continente africano já teve. Às vezes, a mídia televisiva traz ao público mundial, quando a situação está além do malabarismo deles. A Somália é a prova evidente disso, mas, nunca vão derrubar esse governo, para libertar as crianças da miséria. Outro exemplo lastimável e irracional era o genocídio cometido por presidente da Guine Konacry, que mandou conduzir os manifestantes civis e desarmados ao estádio de futebol e concomitantemente foram baionetados pela força militar. Brutalmente foram esmagados, deixando sangue transbordando por toda parte. Aconteceu alguma coisa com esse presidente? Absolutamente nada. A não ser a estratégia de sempre: condenamos duramente este atrocidade.
Mas, tal presidente continuava no poder, fazendo visitas e negócios regulares. Ora almoçava na França e jantava nos EUA. É desse jeito, economia do país em seus controles, os ditadores podem torturar e matar como bem entender.
Ora bem, eu não estou revoltado com a morte de Kadhafi, como dizem, até podia ser, mas, com que intenção foi morto, isso sim. Revoltado quando oiço a palavra ONU, vendo os leões mascarados de paletós e gravatas, lendo as mentiras:
"Todos os povos têm direito à autodeterminação. Em virtude desse direito, determinam livremente seu estatuto político e asseguram livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural. Para consecução de seus objectivos, todos os povos podem dispor livremente de suas riquezas e de seus recursos naturais, sem prejuízo das obrigações decorrentes da cooperação econômica internacional. Em caso algum, poderá um povo ser privado de seus meios de subsistência." Lei internacional podre e mentirosa quanto ao coração de seus constituintes. O que me deixa mais perdido nas nuvens do imperialismo são essas escrituras encapuzadas.
Assim morreu o homem corajoso e justo. O homem que lutava incansavelmente contra interesse do ocidente, no continente africano, Muammar Kadhafi. Lógico, ele atrapalhava muito o interesse desses belicistas. O pior, depois de sua morte, baseando-se no discurso dos "civilizados", quase todos os africanos aplaudiram.
Pressuponho que é a lei da natureza. Os mais fortes comem os fracos para se sobreviver. Lógico, os ditadores que estão em pé, só se forem bobos que serão engolidos por ocidente como os outros que já foram engolidos vivos. Creio os que sobraram, vão se escapulir das vossas mandíbulas, caso comportassem bem. Que vão sim.
Há vários anos que esse homem conseguiu sobreviver a tempestade dos lobos maus. Desta vez, o plano foi muito bem pensado: e morreu. A festa à sua morte no mundo ocidental foi muito bem comemorada. Repito, foi a única figura no continente africano que questionava dia e noite o interesse dos imperialistas. Agora, a porta está aberta, para continuar a dançar, como lhes apetecem, no meu continente, sobretudo, na África Negra. Infelizmente, há séculos, oramos, pedindo a Deus que minimizasse o nosso sofrimento sob a força destes poderosos da Terra, mas, parecem que as coisas estão cada vez mais piorando. Sei lá. Vamos continuar a orar, em vez de morrer com a fadiga
Dizem que ele é ditador. Dizem que ele fez quarenta e dois anos no poder. Dizem que ele nada fez por seu povo, a não ser a miséria. Tudo bem. Aqui, na platéia, com a nossa mente irracional, aplaudimos o vosso discurso. Aplaudimos juntamente com os outros ditadores aqui, na platéia, que a vossa Excelência mascara, uma vez que estão submetendo a vossa loucura. Engraçado é que, ninguém vai saber os nomes desses ditadores espalhados pela África, enquanto estão servindo-lhes.
O mais engraçado, é que, a dita "revolução" começou na África, mas, a mídia não fala nada a respeito, a não ser esta: a revolução no mundo árabe. Sabe por quê? Eu também não sei. Então, vamos continuar assistir, em silêncio aos espetáculos. Porque é o nosso legado: silêncio e aplausos.
Mas, por onde anda a OUA? - A dita Organização da Unidade Africana KKKKKKKKKKKK
Escritor Marcelo Aratum
OS MOMENTOS OPORTUNOS: A GLOBO E O POVO AFRICANO

 
A GLOBO acredita que possui um poder imaginável de fazer o que lhe apetece com a sociedade, ou seja, com os povos africanos. O poder de massacrá-los, nos momentos oportunos, com seus comentários insinuantes. Ela, a Globo, em particular, dentre as imprensas brasileiras, revela-se ainda mais quando o BRASIL joga com um dos times africanos. Procura-se com todo o timbre, querendo jogar a auto-estima de uma negra ou de um negro africano no ponto zero. Assistimos a uma tortura psicológica e desumana por parte dessa Empresa Televisiva.
Qual o africano que se sente bem, quando assiste a este: são brutos, não usam a mente para jogar, um povo sem cultura, pobres e escravos, etc. Que se acha depois de tudo isso se acredita ainda que as pessoas comuns vão continuar a assumir a identidade? E as pessoas comuns brancos teriam a coragem ou vontade de amigar com um ou uma negra? Ou veria nele com olhares positivos? Creio que não.
O impressionante é a forma como narram os jogos dos times diferentemente os da África Negra. Para eles Alemanha, França, Argentina e outros jogam DUROS e na RAÇA. Enquanto, os africanos - negros são BRUTOS e sem RACIONALIDADE. Claro que tudo isso tem sua finalidade: jogar a nossa auto-estima abaixo e, erguer, nos outros a superioridade de raça. Essa finalidade que, apenas é percebida pela reflexão. Porém, deve-se entender que o povo africano não se encolhe com as intenções de ninguém. Até porque, há séculos continuamos a viver com elevados auto-estemas, firmando com toda letra o orgulho da raça negra. Raça mentalmente forte, sorridente, assim por diante. Ainda dentro de cada um de nós existe a paz, uma harmonia verdadeira e sentimento humano. Para tanto, a nossa alegria e sorriso continuará sempre, principalmente quando assistimos a vossa manobra ao narrar o jogo da ÁFRICA NEGRA.
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“CRESCIMENTO” ENCAPUZADO



É louvável que sejam publicados sempre os perfis e cara mascarada de cada nação, a fim de mostrar ou acordar os adormecidos de que alguma coisa deve ser mudada, principalmente na Guiné-Bissau. É bom mostrar o rosto de um país que se apresenta ao seu povo: de fazer... E sem fazer nada. O sucesso de uma nação não é simplesmente espalhando semáforos pela cidade, enchendo barriga da população de comida, achando-se o bastante. Mas, o essencial é esta: a posição ao RANQUE mundial. Rastejando-se aos pés de 157º lugar.
Esta é a nossa classificação global de 1,99 pontos, isto é, para 10,00, tiramos apenas esta pontuação. Com 2,08 no processo eleitoral, ou seja, uma reprovação desastrosa. Já que, a eleição é organizada de maneira indesejável, cheia de futrica, malandragem, assim por diante.
O país Recebeu  0.00 no funcionamento do governo, ou seja, este novo governo que adotou a política de manipulação, digo, a política da Europa escravocrata, que afirmava: “escravo com barriga cheia, exalta-se da felicidade.” Esquecendo que, hoje o país vive a nova era, era da “mente” e, não mais trabalhar, apenas para sobreviver e sustentar os interesses deles, das oligarquias.
Vêm 2,78 na participação política, ou seja, na Guiné-Bissau, o povo é conduzido simplesmente para votar. Depois da eleição, cada um vive a mercê do divino pai eterno, como conclamam os fieis. Nada mais que um pensamento irracional. A democracia ou, a política não se faz, apenas pelo voto. O votar é simplesmente um processo democrático. Os guineenses devem ser sensibilizados, em cada momento a tomar parte nas decisões políticas. É tão vergonhoso em um país dito democrático, deixando um ou duas pessoas decidirem o destino da nação como tem ocorrido: candidata-se à presidência da REPÚBLICA só quem tem mais dinheiro. Transformando a “democracia” no comércio. A NAÇÃO é gigante pela sua essência. Devemos tomar grande cautela ao decidir o nosso destino. Porque quando dá mal, perdurará para eternidade. Os intelectuais guineenses devem sempre se unir, deixando de lado a “camisa” partidária e pensar profundamente na Guiné-Bissau. Pressionar os governantes que acham que podem consertar os erros dos seus antecessores. Claro que é evidente de que o governo faz, porque deve fazer. Sendo assim, os governados nunca devem se deixar a cair nos discursos da época dos “dinossauros.” Discursos repetitivos: éramos isso, éramos aquilo, assim por diante. Ainda, lembrando: os que estão governando hoje são aqueles que haviam “recusado” de governar ontem. O sistema permanece, mas, apenas os homens, os produtos de tal sistema, que estão constantemente em reveza. Reflita-se.
1,88 na cultura política. Tal pontuação não é assustadora. Já que vivenciamos há tempos a política exibicionista dos espantalhos. Faz-se política, ou assumindo cargo político é um presente que se recebe daqueles que nem sabem o significado da política em si, e muito menos da democracia. É isso mesmo, e a prova é esta: um saco de arroz se vira político diplomado na Guiné-Bissau. Saltitando pela cidade, achando-se que pode fazer diretamente tudo, ao nome do povo. Só porque conhecem a sociedade, a qual governa. A sociedade politicamente analfabeta, que nem direitos e deveres sabem. A não ser esta, na petição: por favor, que nos ajudem, as crianças estão morrendo de doença, de fome e, por cima disso sem escola, assim por diante. Na realidade, um saco de arroz é insuficiente para se sustentar e sustentar a família toda durante quatro ou cinco anos, por isso, dá-se sempre nesse desespero choro. Caso contrário, tudo seria perfeito. Guiné-Bissau teria uns bons representantes, que lutariam incansavelmente pelos seus direitos. Diz-se que isso se resolve só com uma boa educação, formando cidadãos críticos e reflexivos. Mas, infelizmente, comercializaram também esse sagrado pilar de uma nação: apenas estuda hoje, na Guiné quem tem dinheiro. Alegando que lá faz, aqui temos que fazer o mesmo. Sem se indagar e observar que lá tudo está socialmente perfeito, ou seja, o objetivo atingido, os números dos analfabetos, praticamente no ponto zero. E, aqui? Enfim, um povo que tem governantes comerciantes, tudo se transforma no comércio.
No final, apareceu por milagre esta: 3,24 nas liberdades civis. Não sei de onde tiraram isso. Liberdades civis! Só se fosse no sonho. Liberdade num país onde os jovens são ainda presos e torturados ao bel-prazer dos ditos Força de Segurança do Estado? Liberdade num país onde a expressão de opinião é transformada como um atentado à soberania do Estado? Liberdade num país onde a justiça funciona apenas para pequena minoria da população? Que liberdades civis que estão se falando, ao ponto de receber esta nota 3,24? Tudo ótimo. Sei muito bem da minha perplexidade, mas, creio que estamos longe dessa imaginável pontuação.
Concluindo, o Crescimento de uma NAÇÃO está além da empregabilidade e de simples sobrevivência da população. Os guineenses são povos inteligentes pela sua própria constituição natural, razão pela qual, precisam de um governo que olha, com o olhar humano para área social. O governo deve criar um ambiente propício para que os jovens possam desenvolver suas capacidades intelectuais; usar suas criatividades para atingir o presente e as futuras gerações. E, não ancorar simplesmente trabalhar para a sobrevivência, como que muitos pensam. O “mundo” está correndo! E nós? Eternizar-se sob a dependência? Então, levante-se e lute por um país cheio das oportunidades.
http://www.youtube.com/watch?v=7geyswQ1KXI
Escritor Marcelo Aratum


AS DUAS BOINAS DIFERENTES COBRINDO A MESMA MENTE

Não é de se surpreender. Tiroteio pelas ruas de Bissau. Tendo sempre um único objetivo: desviar atenção da população para as eventuais manobras dos manobreiros. Assim vivemos há décadas. Infelizmente, não temos uma estrutura social, política, judiciária condigna para refletir e questionar tais jogos orquestrados por aqueles que estão na Guiné-Bissau ou fora dela. A não ser fazer uma acusação direta à pessoa visível. E aquelas que estão por trás de tudo isso, digo, as invisíveis, os principais mentores da desestabilização do país?
A Guiné-Bissau começou a viver este grande e descontrolado pesadelo chamado droga, recentemente, pouco mais de cinco anos. Mas, algum guineense chegou de questionar a procedência desta doença? Quando a droga chegou ao país? Por que chegou? Quais os verdadeiros protagonistas desta calamidade? Houve mesmo o naufrágio? Justamente nas águas guineenses e, se encalharam, também justamente nas certas margens litorâneas? Reflita-se nisso.
Acima de tudo, questione-se, por que, sempre acontece a desordem militar, sobretudo, quando o país está dando passos positivos: nas infraestruturas, na justiça, na educação, no social, assim por diante?
Ora bem, o problema da Guiné-Bissau, dos militares em particular, não deve ser vista assim, mas, assim. Está me entendendo? Então, prossiga-se. A África Negra, especialmente, caso continuarmos enxergar as coisas como são mostradas, cairemos um dia, que é bem próximo, em extinção. Pois bem, não temos estrutura para suportar as grandes tragédias, ou catástrofes.
Há séculos fomos levados a viver em desordem. O mundo fora nunca pretende ver o nosso crescimento tanto social quanto econômico. Esta é a grande realidade. E, esse não querer se concretiza com o apoio dos nossos próprios dirigentes da África Negra, que pensam sobretudo, no EU e mais ninguém.
Dizem que avioneta se aterrou outra vez no país e Bubo na Tchut e outros militares começaram em tiroteio, consequentemente a Guiné-Bissau parou de novo, para assistir à encenação dos valentões. Depois do espetáculo, você acha que o país começará onde havia parado? Não. Você se engana. Porque os empresários que pensavam investir no país não são filhos de uma égua, para jogar dinheiro no lixo. Creio que tudo será a outra negociação. A negociação que depois cairá mais tarde, no zero, assim, sucessivamente.
Assim vivemos, assim continuaremos a viver até quando começamos a pensar profundamente sobre as coisas. Um pensar dentro da lógica guineense, não o dos antigos invasores.
Guiné-Bissau é um país gigante pela sua essência, pelas suas línguas, em suma, pelos seus valores, porém, não precisa ser determinada por nenhum estranho, ao ponto de importar os valores que não condiz com a nossa realidade. Concluindo, a competição bélica continuará, caso continuarmos...

Que pena! O desejo de possuir o bem material, vai continuar nos conduzir a este caminho: da instabilidade. A África Negra deve mudar seu jeito de pensar o mundo. Porque o mundo não se vive apenas no Ter, mas, sim, no próprio Ser e no Fazer. Aqueles bens ou carros de luxos, Hammer, por exemplo, foi feito por alguém, um ser humano pensante, num país onde reina a paz, a justiça, etc. Porém, clamo a vocês, parem de meter bala uns aos outros para adquirir os fazeres dos outros. Pensem e invistam na educação, assim teremos algos bons também. Já que somos humanos como qualquer um.
http://www.youtube.com/watch?v=7geyswQ1KXI
Marcelo Aratum


TRISTEZA , DOR e ANGUSTIA

Outra vez, a notícia triste acordou Guiné-Bissau. Um país que sempre viveu com a dor, angustia desde chega do mal, no século XV. O mal que se estendeu até os nossos dias, com seus vírus mortíferos. Vem a se fortalecendo ainda mais nestes últimos anos, e, consequentemente, menos de quatro anos tombaram dois presidentes em pleno exercício.
Neste momento, não sei explicar a ninguém como que os males estão se preparando, depois da morta de uma parte da esperança da nação guineense, para atacar de novo, criando outras instabilidades e banho de sangue. Mas, só sei que, no dia 09 deste ano, 2012, segundo disseram, caiu um homem que tinha amor à vida e amor ao seu povo. Um homem que conseguiu derrubar as tempestades com seu coração doce quanto seu pensamento. Um homem que falava com seus terríveis oponentes, vestidos com a camisa de fogo, mas, este tal homem usava o sorriso para apagar o próprio fogo. Vivia lutando, mesmo desgastado com a doença, mas, sentava e tentava utilizar o seu principal ferramenta, a palavra, para convencer os não convencidos. Geralmente chorava que queria viver, para organizar e desintoxicar a mente daqueles que se acham que o país deve ser conduzido aos seus bel-prazeres. E, que deve prevalecer mais a presença do corpo que a mente. Torturando até a morte seus contrários. O homem morreu, e não morrerá a sua emocionante história. Creio que o amanhã saberá que um dia, neste país, viveu um homem com a mente forte, chamado Balam Bacai Sanhá. Saberá que tantas vezes ele tentou chegar ao alto cargo da nação, mas, após de dois anos do sonho concretizado, foi jazido pela doença fatigante. Deite em paz na nossa mente. 
Agora. Dentre a monstruosa política vigente na Guiné-Bissau, provavelmente ninguém teria a coragem de olhar o problema da nação e pedir que se organizem as eleições depois da sua data prevista. A não ser esta: temos que respeitar a constituição e cumprir a sua determinação. Claro, todos os guineenses concordariam com a suposta alegação, porém, não devemos também ignorar a realidade péssima que o país está vivendo neste momento e partir para questão pessoal ou partidária.
A quem se acha é principal substituto desse grande e glorioso guineense, deve fazê-lo nos momentos apropriados sem criar tumulto, ou seja, usar mais a inteligência. Caso contrário, continuará para sempre o indesejável. O pior de tudo seria a própria nação guineense o principal derrotado.
http://www.youtube.com/watch?v=7geyswQ1KXI
 Marcelo Aratum


ESTE É O VERDADEIRO MUNDO, NO QUAL VIVEMOS: Bashar Al-Assad ao lado de um dos mais ditadores universal, Sarkozy
Mais de quatro mil manifestantes, inclusive as crianças morreram desde o início das manifestações que está acontecendo na Síria contra o presidente ditador Bashar Al-Assad. Os militares desse ditador viram que só matar os revoltosos nunca vai pôr fim ao levante, mudaram de estratégia, tendo alvo aos olhos dos manifestantes, deixando-os cegos com balas de borracha. Sabe o que os “GRANDÕES, ” do mundo dito ocidental dizem? Não? Culpa não é sua. Porque o instrumento ou a máquina fundamental da repressão do capitalismo, chamado a imprensa televisiva, jornalística não bombardeia as informações manipuladas como havia acontecido com o grande opositor e defensor do continente África, contra os interesses ocidentais, Muamar Kadafi. EUA, França, Inglaterra afirmam que querem que a solução da Síria seja feita na diplomacia. Por que isso? É desse jeito. Eu havia dito em vários artigos, inclusive neste  site http://www.limacoelho.jor.br/vitrine/ler.php?id=6782 que, esta PESTE que nós temos hoje, neste mundo, no qual impera toda a crueldade em nome de Deus, nunca e jamais disponibilizará suas fortunas em defesa dos povos sofridos sem nenhum interesse. Eles nunca têm pena de ninguém, essa é uma realidade e a sua história nos diz tudo. Usam bilhões e bilhões para derrubar os presidentes que pretendem ameaçar seus interesses, caso contrário, como acontece com os dirigentes da África Negra, mesmo morrendo por dia centenas e centenas de crianças, ou seja, como morrem não se preocupam. Agora olha para mim! Eu não estou falando com este, eu estou falando com você, africano. Você que vê como qualquer ser com os olhos podem ver, e não observa; você que ouve como qualquer ser com os ouvidos, e não escuta, etc. Pare de depositar ou entregar o seu destino a esses monstros que estão comendo você por dentro há séculos. O mundo está correndo, afastando-se desses monstros, levante-se e  corra, por que senão, a sua situação vai se piorando ainda mais. Pare de gritar nome deles e grite com toda a voz os nomes daqueles que estão se afastando dos monstros. Não deixe que seja manipulado com os objetos luxuosos e discursos bonitos, até porque você não é um animal, mas, caso isso vem acontecendo, eu mesmo diria que somos. Por que viver não é simplesmente viver, mas viver bem, viver com a dignidade, viver com a paz e viver sem medo.
Marcelo Aratum
aratum22@yahoo.com.br

Um comentário:

Nana disse...

Legal blog!!!!